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Fonte: EcoAgência
Fonte: Agência Brasil
Manancial da Cantareira, o maior de São Paulo, opera próximo do limite
Monitoramento por satélite de áreas desmatadas chegará a todos os biomas
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A SEMA anuncia a criação de uma força-tarefa para proteger a CantareiraOLHOS DE ÁGUIA SOBRE A CANTAREIRA A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) anunciou a conclusão de um plano de proteção ambiental para a região da Serra da Cantareira, batizado de Olhos de Águia. Apesar de reconhecida pela UNESCO como Reserva da Biosfera e de abrigar mais de 100 mananciais responsáveis pelo abastecimento de 9 milhões de habitantes da Grande São Paulo, a região sofre desmatamento em ritmo acelerado. Nos anos 90, a serra foi invadida por 143 loteamentos clandestinos, problema que se agravou em 1997, quando foi derrubado 1 milhão de árvores. Em seguida, a região se tornou alvo de empreendimentos para as classes média e alta. Entre 2004 e 2007, a serra perdeu 1,4 milhão de metros quadrados de área verde. Nesse mesmo período, 865 alvarás de construção para condomínios de casas de alto padrão foram expedidos pelas prefeituras de Franco da Rocha, Caieiras, Mairiporã e São Paulo, pertencentes à Bacia Cantareira-Juqueri. Em troca da autorização para a construção, foram oferecidas compensações ambientais que, por falta de fiscalização, não aconteceram. A SEMA anuncia a criação de uma força-tarefa para proteger a Cantareira. Um pacote de medidas será anunciado às prefeituras que têm em seus territórios parcelas da maior floresta urbana do mundo. Além da criação de um novo parque estadual de 1,74 milhão de metros quadrados, área equivalente à do Horto Florestal e àquela devastada nos últimos cinco anos, o governo estadual anuncia também o fortalecimento da fiscalização numa área de 78.689,36 hectares, que inclui a zona de amortecimento do Parque Estadual da Cantareira. Conforme o plano, mais de 30 policiais militares estarão a postos nas estradas da região da serra para impedir o transporte irregular de madeira e o despejo de entulho. Lojas de material de construção, que proliferam em áreas de invasões e de loteamentos clandestinos, serão fiscalizadas. A Polícia Ambiental, por sua vez, fará sobrevoos quinzenais para confrontar imagens de satélite com a realidade observada no solo. Detectadas alterações, equipes de técnicos serão deslocadas até o ponto de desmatamento e, ainda que ninguém seja encontrado, os donos das terras devastadas poderão ser autuados com base nas imagens das mudanças. Empreendimentos que desmataram mais do que o permitido também poderão ser, finalmente, flagrados. Foto aérea do complexo do grupo Arautos do Evangelho Favelas, loteamentos clandestinos, lixões, condomínios de alto padrão, comércio irregular se expandem na região graças à falta de fiscalização. Leis de zoneamento são aprovadas, estabelecendo áreas de proteção ambiental e penalidades para os infratores. No entanto, boa parte delas é esquecida diante dos atrativos que a indústria da construção apresenta aos municípios, com as propostas de empreendimentos de alto padrão que resultam em aumento na arrecadação, geração de empregos e ampliação do comércio e serviços. De acordo com o engenheiro agrônomo Antonio Queiroz, coordenador do grupo de trabalho do Plano de Proteção da Serra da Cantareira objetivo inicial é “definir a fronteira da ocupação urbana e evitar o seu avanço sobre as áreas de conservação”. Por isso, foi intensificado o monitoramento: “Com a fiscalização aérea, serão determinadas as coordenadas de todo o desmatamento que a gente conseguir encontrar e, por terra, embargamos a área”, explica. |
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